
Esqueça o dia dos Namorados!!!!
Esqueça os presentes, o jantar romântico, o olhar de inveja das colegas de escritório, as simpatias a Santo Antônio... Prepare-se para sobreviver ao dia dos namorados e ao mês de junho... sem comprometer a sua dieta, o seu orçamento, sua aplicação de botox!
Esqueça os presentes, o jantar romântico, o olhar de inveja das colegas de escritório, as simpatias a Santo Antônio... Prepare-se para sobreviver ao dia dos namorados e ao mês de junho... sem comprometer a sua dieta, o seu orçamento, sua aplicação de botox!
Poucas coisas na vida podem ser piores para uma pessoa digamos “desacompanhada” do que o famigerado “Dia dos Namorados”.
Lidar com todas aquelas propagandas de presentes e perfumes na televisão é tarefa difícil! Mas convenhamos, lidar com os amigos enamorados e com todos os casais desconhecidos e felizes que cruzam com você, na rua, no supermercado, no estacionamento e no escritório requer uma abnegação além da nossa capacidade humana (demasiada humana)!
Eu confesso que quando estou "avulsa", em dia dos namorados evito até assistir à novela das oito! Afinal, alguém aí tem sangue de barata para ver o Raj e a Maya naquelas cenas de amor ao som de “I'm in the modd for Love” do Sinatra? Não! Comigo não!
Se você está sozinha no momento (vamos fingir que é só no momento), sabe bem do que estou falando e para desmistificar o dia dos namorados e ajudá-la a superar mais este trauma, o CHIQUE preparou um roteiro para você se esbaldar, ter uma overdose de dia dos desnamorados e nunca mais lamentar o fato de estar sozinha...por enquanto...

Lidar com todas aquelas propagandas de presentes e perfumes na televisão é tarefa difícil! Mas convenhamos, lidar com os amigos enamorados e com todos os casais desconhecidos e felizes que cruzam com você, na rua, no supermercado, no estacionamento e no escritório requer uma abnegação além da nossa capacidade humana (demasiada humana)!
Eu confesso que quando estou "avulsa", em dia dos namorados evito até assistir à novela das oito! Afinal, alguém aí tem sangue de barata para ver o Raj e a Maya naquelas cenas de amor ao som de “I'm in the modd for Love” do Sinatra? Não! Comigo não!
Se você está sozinha no momento (vamos fingir que é só no momento), sabe bem do que estou falando e para desmistificar o dia dos namorados e ajudá-la a superar mais este trauma, o CHIQUE preparou um roteiro para você se esbaldar, ter uma overdose de dia dos desnamorados e nunca mais lamentar o fato de estar sozinha...por enquanto...

Para começar, analisemos como um romance pode ser perigoso! Vamos ilustrar esta tese com acontecimento romântico menos romântico dos últimos tempos.
Muito se escreveu e se comentou sobre o assunto e com razão: a história é genial. Imagine que você é uma artista talentosa, acostumada a expressar seus sentimentos através da sua arte e o tema perfeito, presente dos deuses, cai em suas mãos de repente! Cai não, chega pela Internet (moderno!) através de um inocente (?) e-mail de seu namorado, ou melhor, a partir de então, ex-namorado....
Como se não bastasse a suprema humilhação de levar um pé-na-bunda virtual, ser despachada via banda larga, o bofe aplica o golpe de misericórdia, finalizando a sentença de morte com um singelo "Cuide-se"...
Para a maioria de nós, pobres mortais, nem o “cuide-se” salvava. Esse cara ia direto pro inferno, sem escalas... mas se você atende pelo sofisticado e descolado nome de Sophie Calle, você junta todo esse lixo e recicla! Assim, nossa heroína, pega seu e-mail de pé-na-bunda e mostra a 107 mulheres, entre atrizes, cantoras, artistas de circo, escultoras, donas de casa e mulheres comuns, para que elas interpretem o recado. Resultado: uma das mais interessantes exposições dos últimos tempos!

“Recebi uma carta de rompimento. E não soube respondê-la. Era como se ela não me fosse destinada. Ela termina com as seguintes palavras: “Cuide-se”. Levei essa recomendação ao pé da letra. Pedi a 107 mulheres, escolhidas de acordo com a profissão, para interpretar a carta. Analisá-la, comentá-la, dançá-la, cantá-la. Esgotá-la. Entendê-la em meu lugar. Respondê-la. Era uma maneira de ganhar tempo antes de romper. Uma maneira de cuidar de mim.” Sophie Calle
As “leituras” foram diversas. Teve a dançarina traduzindo a carta através de uma performance registrada em vídeo, teve a brincadeira de palavras cruzadas, teve Jeanne Moreau “interpretando” a despedida. A exposição de Sophie Calle chega ao Brasil em julho, no Sesc Pompeia, na capital paulista, e em setembro, no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador. São textos, imagens, vídeos e fotografias com o tema do e-mail.
Antes disso, para coroar o momento de superação, que alguns chamam de jogada de marketing, Sophie e seu objeto de vingança, o escritor Grégoire Bouillier virão à próxima Festa Literária de Paraty -Flip, em julho, para o seu pseudo primeiro encontro público depois da separação. Os dois participarão de um debate sobre vivência pessoal e ficção... idéia de Sophie... Ao contrário do que cantou o poeta, nem todo mundo é parecido quando sente dor!
Para a maioria de nós, pobres mortais, nem o “cuide-se” salvava. Esse cara ia direto pro inferno, sem escalas... mas se você atende pelo sofisticado e descolado nome de Sophie Calle, você junta todo esse lixo e recicla! Assim, nossa heroína, pega seu e-mail de pé-na-bunda e mostra a 107 mulheres, entre atrizes, cantoras, artistas de circo, escultoras, donas de casa e mulheres comuns, para que elas interpretem o recado. Resultado: uma das mais interessantes exposições dos últimos tempos!

“Recebi uma carta de rompimento. E não soube respondê-la. Era como se ela não me fosse destinada. Ela termina com as seguintes palavras: “Cuide-se”. Levei essa recomendação ao pé da letra. Pedi a 107 mulheres, escolhidas de acordo com a profissão, para interpretar a carta. Analisá-la, comentá-la, dançá-la, cantá-la. Esgotá-la. Entendê-la em meu lugar. Respondê-la. Era uma maneira de ganhar tempo antes de romper. Uma maneira de cuidar de mim.” Sophie Calle
As “leituras” foram diversas. Teve a dançarina traduzindo a carta através de uma performance registrada em vídeo, teve a brincadeira de palavras cruzadas, teve Jeanne Moreau “interpretando” a despedida. A exposição de Sophie Calle chega ao Brasil em julho, no Sesc Pompeia, na capital paulista, e em setembro, no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador. São textos, imagens, vídeos e fotografias com o tema do e-mail.
Antes disso, para coroar o momento de superação, que alguns chamam de jogada de marketing, Sophie e seu objeto de vingança, o escritor Grégoire Bouillier virão à próxima Festa Literária de Paraty -Flip, em julho, para o seu pseudo primeiro encontro público depois da separação. Os dois participarão de um debate sobre vivência pessoal e ficção... idéia de Sophie... Ao contrário do que cantou o poeta, nem todo mundo é parecido quando sente dor!
Grégoire embora chateado pela exposição (nos dois sentidos) aceitou o confronto. Ao ler as entrevistas do ex -casal sobre o assunto, fiquei com a sensação que ela não é tão vítima, nem ele é tão algoz assim... mas que depois deles, muitos candidatos a “cafachorros” pensarão duas vezes antes de aplicar um passa fora na próxima incauta, ah, isso vão...
Bem, agora que você já comecou a perceber que essa coisa de romance só funciona bem em Holywood, assim mesmo se for protagonizado por Julia Roberts e Richard Gere, é hora de você prosseguir no seu “Manual de sobrevivência ao dia dos namorados”. O próximo passo requer uma medida mais extremada. Para isto que tal montar uma playlist com músicas bem “cai das nuvens”? Aí vão algumas sugestões, mas você pode e deve acrescentar seus clássicos "fino da fossa". Depois é só colocar para tocar bem alto. Alto ouviu???
1. Igual a você (Nenhum de Nós) – Quando você precisa dar uma de superior para não se sentir tão pra baixo (Agora você tem novos amigos/ Normal que um dia isso fosse acontecer/ Só não me faça te odiar/ Não me peça para esquecer/ Não espere que eu seja igual a você/ Igual a você.)
2. Sexed up (Robbie Williams) - a letra é um primor de "já deu". Preste atenção na parte do “Vá pro inferno, seu gosto não era bom mesmo...”
3. A hard life (Queen) – oh vida cruel!!!! Depois de um passa fora destes, o que resta ao sujeito? Fazer uma música que começa com "eu não quero minha liberdade/ não há razão para viver com o coração partido..." que garantirá muitos milhares de dólares na conta do sofredor, para deixar a tristeza ligeiramente menos triste, se é que você me entende.
4. White flag (Dido) – para quem insiste em achar que tem volta!
5. Ainda gosto dela (Skank) - virou uma espécie de "hino" dos PNB (pé-na-bunda).
6. The hardest part (Coldplay) - Como foi mesmo que chegamos a este ponto? (E a parte mais difícil/ Foi deixar acontecer/ Sem me preocupar/ Você realmente partiu meu coração/ E eu tentei cantar/ Mas eu não conseguia pensar em nada/ Foi a parte mais difícil.)
Ainda está pensando na caixa de bombons que você não ganhou no dia 12 de junho???? Vamos tentar algo mais, digamos, “na veia”.... que tal um cineminha? Mas esqueça as histórias de amor tipo “PS – Eu te amo”, não é saudável ficar se torturando dessa forma!
O Bolsa de Mulher publicou no ano passado resultado de uma pesquisa encomendada pela Blockbuster que apresentava o filme “Como se Fosse a Primeira Vez”, de 2004, o preferido para casais assistirem juntos. A comédia romântica com Adam Sandler e Drew Barrymore liderava a lista, seguida do clássico “Casablanca”, em segundo lugar, e da comédia “Harry e Sally “, em terceiro lugar no DVD dos apaixonados. Daí para baixo a lista não é tão interessante e mesmo questionável.
O Bolsa de Mulher publicou no ano passado resultado de uma pesquisa encomendada pela Blockbuster que apresentava o filme “Como se Fosse a Primeira Vez”, de 2004, o preferido para casais assistirem juntos. A comédia romântica com Adam Sandler e Drew Barrymore liderava a lista, seguida do clássico “Casablanca”, em segundo lugar, e da comédia “Harry e Sally “, em terceiro lugar no DVD dos apaixonados. Daí para baixo a lista não é tão interessante e mesmo questionável.
Mas felizmente para você, não é “deste tipo” de filme que estou falando. Falo do tipo que te deixa louca para sair correndo e se alistar na Legião Francesa (aceitam mulheres?) ou no Exército da Salvação. Se quer ter alguém para cuidar, dar carinho e mimos, se procupar muito, melhor comprar um cachorrinho...
Pois aí vão os filmes feitos especialmente para que você desista do amor... ou pelo menos perceba que existem coisas mais importantes na vida, a paz mundial, por exemplo.
Categoria Comédia: “EU ODEIO O DIA DOS NAMORADOS”
Deu tudo errado (Mr. Wrong), de 1996.
Este é bem velhinho, mas funciona extraordinariamente para mostrar que o “Sr. Errado” pode transformar a sua vida num inferno! No final você dará graças a Deus por estar solteira! Cruzes!
Ele não está tão a fim de você (He's just not that into you), 2009.
Cinismo disfarçado de romance. Você realmente gosta deste cara, mas não consegue saber se ele gosta de você. Inventa desculpas, decide que ele está confuso. Pare de se enganar. Existe uma explicação muito mais simples: ele não está a fim de você!
Categoria Romance: “TOMORROW WILL BE ANOTHER DAY...”
Garota da vitrine (Shopgirl), 2005.
Moral da história: não se desespere, um dia, vai aparecer alguém... um dia, alguém não vai desaparecer!
Segundas intenções (Cruel intentions), 1999.
Cuidado com as suas apostas... e não estou falando de dinheiro...
Categoria Cinema de Arte: “ou FILMES CABEÇA”
Solaris (Solyaris) 1972.
Esqueça a versão de 2002 com George Clooney: a figura do bonitão pode fazer você esquecer seus propósitos e pensar em romance novamente. Vá direto à versão original do celebradíssimo (e complicadíssimo) cineasta russo Andrei Tarkovsky. Este sim deixa você tão confusa que nada mais terá importância.
Nove rainhas (Nueve Reinas), 2000.
Um inteligentíssimo e competente filme sobre trapaças e trapaceiros, sem trocadilhos. Vale a pena se ligar nesta trama e esquecer o coração partido. E de quebra ainda tem o Ricardo Darín, oba!!!
Categoria Suspense: “É MELHOR COMPRAR UM CAHORRO...”
Mata-se de prazer (Killing me softly), 2002.
Depois deste filme, duvido que você vá se engraçar com qualquer bonitão que te sorri na rua. Por via das dúvidas, evite também os não bonitões...
Categoria Comédia: “EU ODEIO O DIA DOS NAMORADOS”
Deu tudo errado (Mr. Wrong), de 1996.
Este é bem velhinho, mas funciona extraordinariamente para mostrar que o “Sr. Errado” pode transformar a sua vida num inferno! No final você dará graças a Deus por estar solteira! Cruzes!
Ele não está tão a fim de você (He's just not that into you), 2009.
Cinismo disfarçado de romance. Você realmente gosta deste cara, mas não consegue saber se ele gosta de você. Inventa desculpas, decide que ele está confuso. Pare de se enganar. Existe uma explicação muito mais simples: ele não está a fim de você!
Categoria Romance: “TOMORROW WILL BE ANOTHER DAY...”
Garota da vitrine (Shopgirl), 2005.
Moral da história: não se desespere, um dia, vai aparecer alguém... um dia, alguém não vai desaparecer!
Segundas intenções (Cruel intentions), 1999.
Cuidado com as suas apostas... e não estou falando de dinheiro...
Categoria Cinema de Arte: “ou FILMES CABEÇA”
Solaris (Solyaris) 1972.
Esqueça a versão de 2002 com George Clooney: a figura do bonitão pode fazer você esquecer seus propósitos e pensar em romance novamente. Vá direto à versão original do celebradíssimo (e complicadíssimo) cineasta russo Andrei Tarkovsky. Este sim deixa você tão confusa que nada mais terá importância.
Nove rainhas (Nueve Reinas), 2000.
Um inteligentíssimo e competente filme sobre trapaças e trapaceiros, sem trocadilhos. Vale a pena se ligar nesta trama e esquecer o coração partido. E de quebra ainda tem o Ricardo Darín, oba!!!
Categoria Suspense: “É MELHOR COMPRAR UM CAHORRO...”
Mata-se de prazer (Killing me softly), 2002.
Depois deste filme, duvido que você vá se engraçar com qualquer bonitão que te sorri na rua. Por via das dúvidas, evite também os não bonitões...
Kill Bill, vol. 1, 2003; Kill Bill, vol. 2, 2004.Se depois de assistir à parte um e parte dois, você ainda não tiver desistido de se casar, corra para a Internet e tente baixar Kill Bill, volume 3. Ah, e entre na comunidade "Queremos Kill Bill, vol. 4... só por precaução...
Categoria Drama: "A VIDA NÃO PRESTA"
Perdas e danos (Damage), 1992.
Não, não é um filme baseado na sua vida romântica. Mas bem que o seu ex poderia terminar do mesmo jeito.
Bem vindo à casa de bonecas (Wellcome to the dollhouse), 1992.
Se sentindo infeliz, baby? Experimente ser Dawn Weiner (a protagonista) apenas por um dia!
Categoria 12 Indicações ao Oscar: (AND THE OSCAR GOES TO...)"
O menino do pijama listrado (The boy in the striped pajamas), 2008.
O filme é lindo! Fará você se afogar em lágrimas com a história do menino Bruno. Por isso mesmo, não terá mais tempo de pensar nesses romances de mentira, nem nas mentiras dos romances.
À procura da felicidade (The pursuit of happyness), 2006.
Bem sugestivo, mas não é o que você está pensando! Se ao invés de lamentar estar sem namorado, você tivesse uma idéia criativa para vender no dia dos namorados, ficaria rica. Tudo bem! Não é a mesma situação do moço do filme, mas a lição de não desistir e seguir em frente, sim!
O menino do pijama listrado (The boy in the striped pajamas), 2008.
O filme é lindo! Fará você se afogar em lágrimas com a história do menino Bruno. Por isso mesmo, não terá mais tempo de pensar nesses romances de mentira, nem nas mentiras dos romances.
À procura da felicidade (The pursuit of happyness), 2006.
Bem sugestivo, mas não é o que você está pensando! Se ao invés de lamentar estar sem namorado, você tivesse uma idéia criativa para vender no dia dos namorados, ficaria rica. Tudo bem! Não é a mesma situação do moço do filme, mas a lição de não desistir e seguir em frente, sim!
Para terminar, pense que existem pessoas em situação pior que a sua:
Agora, se depois de tudo isso, você ainda continuar querendo “aquele bofe” ou “aquela fia” para chamar de seu (sua), sempre se pode recorrer às agências de encontros ou se cadastrar em sites do tipo ParPerfeito e "better love next time, baby"!